terça-feira, 28 de setembro de 2010

Arruinou-se

"Transformo-me, então, num prédio de cem mil andares. Todos iguais."

Arruinou-se
a fim de não perder sua estrutura
Rompeu o mundo
throught...!

Quando falaram para que parasse
ela
que nunca falara inglês
fez do stop o seu último contato
com o mundo
de cima a baixo
estrutura intacta.

3 comentários:

  1. Se não posso comentar lá, comento aqui.

    *À sua estrutura em ruínas, Felipe!*

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  2. você brinca tão bem com palavras poéticas.

    muy bueno.

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  3. Paula,

    Fico lisonjeado! É ótimo saber que somos capazes de escrever algo que mexe com os outros de certa forma.

    "Arruinou-se" tem muito da sua poética, que é sempre instigante e muito contemporânea. Seus poemas nunca são corriqueiros, fáceis de digerir. Gosto muito disso, da experiência de parar e pensar sobre o que eu estou lendo, reler até sentir que pude apreender o máximo possível daquilo.

    É uma alegria ver que estilos tão distintos podem dialogar tão produtivamente.

    Viva a poesia!

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