sábado, 7 de agosto de 2010

Depois de ouvir a conversa alheia no metrô

Com o José, pelo virtual...


O lugar onde moro é tão confortável
Porque as paredes bem imassadas
Me protegem.
Mas as aparências enganam...

E as coisas me tocam.
Posso dizer que a maior parte das coisas que vejo me tocam.
Sinto.
O dia-a-dia me emociona.
O que me surpreende, o novo;
Me soca.
É! Alguns tapinhas realmente não doem...

Alguns dizem que eu sou boba.
Já que, ainda, acredito no amor,
O homem é bom, as pessoas é que não têm mais coração.
Tenho esperança num mundo melhor.
Tudo e todos têm sua beleza e a aparência não é importante.

Sim, sou boba então.
Pois tenho essas coisas como minhas.
Estão a mim aderidas,
Tão inexplicavelmente,
Que não sei por que as ponho na estante, na cabeceira, na mesa, no porta-retrato
em momentos concretos e abstratos...
...quando, nas idéias alheias, me entremeio.

Filho de peixe, mesmo, peixinho é...

2 comentários:

  1. Nota de rodapé: consta nesse meu poema o poema do José Luis...
    :)

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  2. Eu, como colaborador, adorei o resultado final.
    Muito bom, mesmo!

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