segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Iluminada

Sim, iluminada.
Não escrevo no escuro
minha luz é o mundo.

Minha luz fala
senta
sorri

Minha luz anda e escolhe.


Lembrei-me de que minha luz também chora, quando dá tempo,
mas chora.

3 comentários:

  1. A luz de "Iluminada" me inspirou de verdade.
    Tanto é verdade que acabei por escrever, meio que de improviso, este poeminha intitulado "um facho de luz na escuridão do quarto":

    Minha luz brota da caneta negra do poeta/
    Tal qual mancha viscosa e áurea que marca eternamente a folha alva.]
    Sem a claridade para ofuscar meus olhos,
    Deixo a escuridão apoderar-se de mim.
    O calor advindo dela me aquece
    Quando o afeto de humanos não me basta.
    A minha fotossíntese reage ao luar.
    Sou como um vaga-lume, um ser da noite,
    Pois somente o breu me faz brilhar.

    Postei no meu blog e citei você.

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  2. que belíssimo poema, cheio de luz que anda iluminando sempre os versos brancos, brancos, brancos.


    obrigado pelas belas palavras em meu blog também, dona paula s.

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  3. Luzes opostas...Uma preta, outra branca
    uma assusta, outra encanta
    divergências que causam inspiração
    Convergem-se então?!
    E as luzes provocam sensações pretas e brancas
    Com sabor de sorvete de chocolate
    Que delícia ter amigos poetas!

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